sexta-feira, 3 de abril de 2015

lágrima vindoura,

vou cuidar do mito
acaricio minha fera e grito
com ela - o céu, o escuro em brilho
ouves o canto que interfere,
o movimento das nuvens
gela a água, para o céu
a terra é congelada -
a voz da pessoa e da fera
é gelo entre nós

eu disse que vou cuidar do mito
não posso. não sozinho, nem
aliado de minha era,
fera...
o mito é que cuida dela
e de mim.

pra o céu, a voz dos ventos
é água que se move e chove.

2 comentários:

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    1. para os gêmeos, ou quase... bem pode seguir este outro...
      replico ao que ouve e lê;
      sinto que a voz dos ventos é voz natural; assim como o mito. une a terra ao céu e está entre eles como membrana e meio, suas águas são águas ciclícas que transitam entre céu e terra.. e pra mim, por isso, se encaixa em cada uma das que falastes...
      e ouço eu, e não sei de onde veio isso, que é,
      'para ter paz, é preciso deixar a água escorrer...'

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