Tenho medo deste mim,
temido mim, e tremido,
aspiro ser imóbil,
abarcado em mim não cedo
o fluido do oceanos,
aos brilhos dos faróis, no que a'
s tempestades de acudas, e lágrimas e chuvas,
que de súplicas nadam, com reservadas caudas,
sutis, se escondem, meio dentro da água,
meio dentro de mim,
alimentando mim,
e do nada, s' eu me jogasse,
neste mim que chamo a mim,
só se veria o meu nado, d'
eu,
e para trás mim deixaria,
a mim.
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