Brinco, ouvindo a meia lua,
vêm, amassando essência
amanteigando o meu pão,
a trespassar o chão,
Ser tua, pra ser eu e tua,
ir, aquiescendo sensa,
pequena, de ouvidos amarelos,
a refletir a lua para teus remelos
e Caímos, àbençoada cerâmica,
azul serena, aqueceu a senda; o forno,
dos corações e as tortas vãs,
pousas as mãos, favor,
e faz os pães, amor,
Aquece, a massa estufa,
o ar fumaça, e besuntados,
coramos, em deleite
com café e ovos.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
A messagem chama,
Os olhos descem do céu para o mundo,
o frenesi dos dedos não aguentam a pausa da voz,
e a literatura se faz com o ritmo da leitura: veloz,
tantas vozes eu falo e vejo para onde eu sou,
Tudo é assobios, meu domínio de sítios agora
móveis; a minha alma leva consigo o peso
a imaginação, os gestos que nunca verei;
plenos, pulam em tinta através do plano.
Acuso: as palavras elas me seguem,
não posso ser letrado, o meu corpo me confia:
me dá miopia, a que exerço a paciência
de focar o olhar, de aguçar o ouvido,
e Voltar, para as salas invisíveis
de meias pessoas, de botas vestidas,
e que é uma audácia, amar para falar:
me deixa ver o seu pé,
Nus, vestidos de si,
os pés vão se desnudando,
com o tato bruto, desmedido
roçam, desacometidos
Fragmentos, despedaços,
que o tato delicai,
e a pergunta no ar
é para pôr de volta ou deixar aí?
A resposta tão tremida não sabe,
hesita: os pés choram fragilidade,
há sim, q' acalentar e acalmar com a idade,
é o que contamos enquanto ferimos pensamos,
esperamos, empasmados olhamos,
A abertura exalar ar quente, e com os lábios
sopramos para esfriar. Não!
Me dá sua mão. Põe, deixa aí.
Minha carne na tua. Não!
Não manda em mim!
O desespero sai pelos poros do corpo,
Não é nosso, é passageiro, pensamos
A neblina dos corpos se descondensou
em vapor que unia as ansiedades,
E agora? Em uníssono cantamos,
cânticos síncronos de amor, morramos,
a pele brasa, com vontade de esfriar,
calejou antes do tempo, se abrindo mais,
a se tratar só com o denso frio ar,
e dali tanto tempo
Congelou os corações,
o pano invisível, marca do gelo,
trás tecidos que cantam opiniões,
ouví-las, frente ao nosso calado silêncio,
dói, e reveste o nosso corpo, apertando, e
falta ar, a que aquiescemos a perder forças,
docemente fracos resistimos,
e vão as minhas bambas mãos
a desdobrar vincos, a procurar a tua,
àbrir até a ti, o macio nas vis tessituras
Os braços laçam, vamos,
mais uma vez
Deixa queimar, o ar entrar as feridas,
amplifica o fogo, que quer que seja isso,
cultivarmo-nos, a flama em nós,
a que descobertos, nos descobrimos.
o frenesi dos dedos não aguentam a pausa da voz,
e a literatura se faz com o ritmo da leitura: veloz,
tantas vozes eu falo e vejo para onde eu sou,
Tudo é assobios, meu domínio de sítios agora
móveis; a minha alma leva consigo o peso
a imaginação, os gestos que nunca verei;
plenos, pulam em tinta através do plano.
Acuso: as palavras elas me seguem,
não posso ser letrado, o meu corpo me confia:
me dá miopia, a que exerço a paciência
de focar o olhar, de aguçar o ouvido,
e Voltar, para as salas invisíveis
de meias pessoas, de botas vestidas,
e que é uma audácia, amar para falar:
me deixa ver o seu pé,
Nus, vestidos de si,
os pés vão se desnudando,
com o tato bruto, desmedido
roçam, desacometidos
Fragmentos, despedaços,
que o tato delicai,
e a pergunta no ar
é para pôr de volta ou deixar aí?
A resposta tão tremida não sabe,
hesita: os pés choram fragilidade,
há sim, q' acalentar e acalmar com a idade,
é o que contamos enquanto ferimos pensamos,
esperamos, empasmados olhamos,
A abertura exalar ar quente, e com os lábios
sopramos para esfriar. Não!
Me dá sua mão. Põe, deixa aí.
Minha carne na tua. Não!
Não manda em mim!
O desespero sai pelos poros do corpo,
Não é nosso, é passageiro, pensamos
A neblina dos corpos se descondensou
em vapor que unia as ansiedades,
E agora? Em uníssono cantamos,
cânticos síncronos de amor, morramos,
a pele brasa, com vontade de esfriar,
calejou antes do tempo, se abrindo mais,
a se tratar só com o denso frio ar,
e dali tanto tempo
Congelou os corações,
o pano invisível, marca do gelo,
trás tecidos que cantam opiniões,
ouví-las, frente ao nosso calado silêncio,
dói, e reveste o nosso corpo, apertando, e
falta ar, a que aquiescemos a perder forças,
docemente fracos resistimos,
e vão as minhas bambas mãos
a desdobrar vincos, a procurar a tua,
àbrir até a ti, o macio nas vis tessituras
Os braços laçam, vamos,
mais uma vez
Deixa queimar, o ar entrar as feridas,
amplifica o fogo, que quer que seja isso,
cultivarmo-nos, a flama em nós,
a que descobertos, nos descobrimos.
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